segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Um lapso de memória



Mea culpa, mea culpa…


A minha memória já me atraiçoa e as informações por vezes agitam-se em demasia no meu cansado cérebro.Por lapso há uns post atrás referi o, como um dos compositores que o Coro de Câmara de Lisboa ia interpretar era José Joaquim dos Santos… e na realidade não foi bem assim.


Ao chegar a belíssima igreja do Séc. XVII vi que o programa a Apresentar se chamava Carlos Seixas e os seus contemporâneo… e o José Joaquim dos Santos não fazia parte.


D. João V, o Fidelíssimo, religioso fervoroso, amava tanto a igreja que adornava e dourava com a mesma intensidade os altares das igrejas como os aposentos da Madre Paula de Odivelas, trás para Portugal alguns privilégios papais e os cerimoniais longos e faustosos. Tais grandiosas cerimónias exigiam pomposos momentos musicais, e Carlos Seixas será um dos compositores que mais se destaca na música sacra de seu tempo.

Nascido em 1704, é um exímio músico de instrumentos de tecla – Cravo e órgão – para os quais compões inúmeras peças. Leves, de linguagem simples e elegantes, as composições de Carlos Seixas tornam-se únicas no estilo, por não serem influenciadas pelas composições estrangeiras e manterem um espírito português.


Recordo-me de ter ouvido a belíssima Missa na Igreja de São Roque.


Tenho ir comprar o CD, existe até com o Dixit Dominus, Tamtum Ergo e umas Sonatas para órgão dirigido pelo Keitil Haugsand, E penso que os Segréis de Lisboa também a gravaram.

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