sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Alguém disse

“Achamos sempre que as pessoas serão incapazes de fazer aquilo que nós não faríamos”

Ouvi esta frase algures durante esta semana e desde aí tenho pensado nela recorrentemente. A frase não me parece original e existirão, por certo, inúmeros ditados, frases feitas e provérbios de nacionalidades e origens múltiplas que encerram em si esta ideia.

Será que pretendemos que todos devem ser como nós? Será que todos têm de ser como nós? Somos nós melhores que os outros?

Por um lado pretendemos conhecer o nosso semelhante, o nosso interlocutor, quem se cruza na vida connosco. Mas haverá espaço para cada um manter as suas características?

Os nossos valores, aquilo em que acreditamos, os nosso fundamentos, são apenas nossos ou exigimos que sejam partilhamos por toda uma cultura ou mesmo policulturalmente?

Penso que é normal acreditar que comungamos todos os “bons” valores! Mas e se os valores comuns não são bons?

Acredito sempre que o outro é bom. Acredito até que ele é melhor que eu, e incapaz de fazer aquilo que faço passível de condenado. Mas na realidade, somos todos iguais…

Não estou vendado, nem nas mãos tenho uma espada e um balança… Não sou fiel de nada nem de ninguém. Mas gosto de me rodear daqueles que me amam e que eu amo… Gosto de me rodear de quem ama valores, para mim, fundamentais…

1 comentário:

  1. "Mas gosto de me rodear daqueles que me amam e que eu amo… Gosto de me rodear de quem ama valores, para mim, fundamentais…"

    Porque só assim é que a vida faz sentido!!

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