sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Oh, oh, oh


Para mim o Natal apenas começas quando me recordo:

"O coelhinho foi com o Pai Natal e o palhaço no comboio ao circo"

O pior é que depois se comia o coelhilnho...

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

De calças nos pés


Diz a ancestral sabedoria popular, que “vergonha é roubar e não poder fugir,” ou numa outra versão, “vergonha é roubar e ser apanhado”.

Agora, tentar roubar sem sucesso no furto, não poder fugir porque se está entalado num buraco e ser apanhado com as calças pelos tornozelos, numa posição tão sui generis, após 12 horas de frio… O que é? Vergonha?

O visado do furto parece que não vai apresentar queixa… Sim, percebe-se…

Que maior pena podia o larápio ter?

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Iogurte e batatas fritas



Estava eu a pensar…

Por norma quando existe um eclipse solar, não sou irrompido por uma imparável vontade de comer iogurte.

Bom, a bem da verdade, sempre que se dá um destes fenómenos naturais, não sinto particular vontade de consumir qualquer lacticínio ou mesmo qualquer outro alimento especifico.

Se bem me recordo, uma vez numa viagem de estudo algures no preparatório, comi uma pacote de batatas fritas enquanto via uma aurora boreal no planetário. Souberam-me bem. Não sei se por causa da aurora boreal ou por toda a comida que fazia parte dos lanches das viagens de estudo tinha um sabor diferente… o sabor habitual, tornava-se diferente pela novidade da experiência.

Mas iogurtes... nunca me deu vontade…

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

O mundo cor-de-rosa

Nos momentos de aflição e no trono do sossego, não há como uma revista da dita imprensa cor-de-rosa para nos fazer companhia.

As paginas encerram historias de gente supostamente conhecida e mediática, por motivos muitas vezes desconhecidos. Toda a gente já perguntou… Mas quem é esta gente? E eu pergunto: Mas o que é que estas pessoas fazem?

Ora, que pergunta tola!

Estas pessoas fazem coisas várias e decerto importantes, como irem a festas, sorrirem imenso, animarem a populaça que critica assiste às ascensões e quedas da vida alheia…Mas profissionalmente? O que fazem?

E foi aqui, que após uma observação mais ou menos interessada e cuidadosa, me apercebi que existe uma longa carreira a seguir.

A primeira fase é ser EX. Este prefixo abre as douradas portas.Pode ser ex tudo, o sentido de um passado inicia o futuro. Denotei que na actualidade o ex-namorada ou o ex-mulher está essencialmente na moda, levando muitas vezes a omissão do nome da jovem iniciante e fazendo render noticias e euros com informações de importância supostamente relevantes.

Passo seguinte: Relações Públicas. Pois as meninas tanto bailaram por esses bares e discotecas e passam a fazer parte do staff, com esta fantástica designação laboral, estou certo que tiraram os cursos, leram a produção cientifica e vão aos seminários e conferências desta área . Mas porque não lhe chamam, porteiras de luxo, animadoras, festeiras, bailadoras ou apenas, “meninas que estão no bar a ser fotografas”.

Depois de trabalharem por conta de outrém, passam a empresárias. Mas empresarias de quê? Há umas que continuam em festa e lá vão para uma empresa do croquete e de imensa diversão. Outras de tanto vestirem roupinha de marcas patrocinadoras de gente socialmente inerte, abrem um lojinha de trapos. Mas penso que a grande maioria, é mesmo empresaria porque passam uns recibos verdes para irem às festas… sim, pagam impostos e tudo.

Contudo o topo da carreira, o primeiro lugar deste estranho pódio é a uma espécie de santíssima trindade do fazer qualquer coisa. Manequim, actriz, apresentadora. A ordem de entrada não interessa, o importante a ser detentora das 3 condecorações…

Bem… ele há coisas… que me fazem espécie!

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Um dia disseram-me “Esta é a última das divas”.



Uma mulher lindíssima com toda a essência do feminino na voz.Cada som transforma-se na experiência do sublime.

Não sendo um apreciador incondicional de toda a sua discografia ou reportório em que se aventurou, tiro o meu chapéu imaginário à coragem, dedicação e dignidade.

Depois de uma prestação brilhante em Eugene Onegin, seguiu-se Thaís. Uma noite ouvi-a a cantar a emblemática ária desta ópera de Massenet “Dis-moi que je suis belle” e nessa noite disse-lhe que era belíssima.Tem um novo disco, dedicado ao Verismo, esse emblemático estilo italiano. Puccini, Mascagni, Catalani, e Giordano, são alguns dos compositores, Angelica, Manon, Mimi, Liu, algumas das personagens.

O senza mamma tocou-me especialmente… deixou-me vontade de ouvir todo o papel sem interpretado por Renée Fleming.

Ouvir Renée Flemings, um verissimo prazer.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Vícios

- Fuma?
- Lamento, mas sim.
- Óptimo! Os homens precisam de uma ocupação.