Esses estranhos que nós amamos e nos amam olhamos para eles e são sempre adolescentes, assustados e sós sem nenhum sentido prático sem grande noção da ameaça ou da renúncia que sobre a luz incide descuidados e intensos no seu exagero de temporalidade pura
Um dia acordamos tristes da sua tristeza pois o fortuito significado dos campos explica por outras palavras aquilo que tornava os olhos incomparáveis
Mas a impressão maior é a da alegria de uma maneira que nem se consegue e por isso ténue, misteriosa: talvez seja assim todo o amor
José Tolentino de Mendonça De Igual Para Igual |
Gosto muito deste poema...quase tanto quanto gosto de vocês...Os meus tesouros mais preciosos, os meus amigos!
ResponderEliminarMuito bonito amigo querido!
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